O que tanto esperamos? Um amor? Uma oportunidade? Uma vida nova?
Esperamos por uma hora, duas, três. Um dia, um ano, um mês
Esperamos por uma hora, duas, três. Um dia, um ano, um mês
A mesma história, um gole de cada vez. Um sim, um não, talvez
Por que esperamos? Pela dor? Pela verdade? Por uma cova?
Onde é que vamos chegar? Se ainda somos tão dependentes, só nos resta esperar
O dia em que não mais precisaremos caminhar por cima dos mesmos passos
Quando finalmente deixaremos que o amor exista sem precisar de laços
Como vamos aguentar? Se não olhamos mais pra frente, como vamos mudar?
Esperar que os dias não se repitam e que talvez, por sorte ou acaso
O destino permita que a paz nos encontre e que encontremos uns aos outros
Que possamos seguir em frente, à passos largos, com sonhos soltos
Aguardar por um futuro longo sem ser fundo e claro sem ser raso
Conhecemos a cidade e o seu contorno. O trabalho, o transporte, o transtorno
E então, o que ganhamos? Se tudo o que temos é tempo e dele não aproveitamos?
Conhecemos a cidade e o seu contorno. O trabalho, o transporte, o transtorno
E então, o que ganhamos? Se tudo o que temos é tempo e dele não aproveitamos?
Se não chegamos onde queremos e não saímos de onde estamos, para onde vamos?
De volta a radioatividade desse ar morno. A efêmera ida. O eterno retorno...
De volta a radioatividade desse ar morno. A efêmera ida. O eterno retorno...
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