Então, aprendemos a andar juntos, através de mudanças de comportamentos e assuntos. Sob uma tempestade de inveja e insultos, ensaiamos mentiras, algumas vezes inacreditáveis, outras vezes bons argumentos.
Depois aprendemos a buscar e fugir da luta, admirar ou impedir a força bruta, ignorando, vez ou outra as afrontas e insolências de qualquer filho da puta. Nos impregnamos dessa covardia, como se fosse a unica conduta.
Talvez, tenhamos sido enganados. Quem sabe abençoados? Podemos ter que admitir que agora somos arrogantes e mal acostumados, mas isso não passa tão perto de um pecado, seriamos absolvidos ou abandonados.
É claro, chegaremos até onde for possível, nos habituamos ao que é aceitável e nos torturaremos com o que for inesquecível, pois nossa sede é insaciável e nossa cobiça é desprezível. É tudo tão incomensurável, que o defino como incrível.
Por fim, só resta o suplício. A emoção do ócio colidindo-se contra os muros deste vício. Toda a certeza do final vem do receio de um início. Quando as luzes se apagam eu me calo, pois entre entre o som e a palavra eu prefiro o silêncio.
Um comentário:
Adorei. Repleto de rimas.
Abraços. =)
Postar um comentário